Traduzido do idioma grego, a palavra ‘dismenorreia’ significa menstruação dolorosa. Mas, na prática, você sabe o que isso realmente quer dizer?
Caracterizado por dor intensa e recorrente na região pélvica ou na porção inferior do abdômen, esse problema pode acometer até cerca de 43% a 93% das mulheres jovens. Esse dado contribui significativamente para o aumento do absenteísmo, isto é, maior ausência em ambientes escolares e de trabalho, motivada por fatores adversos.
Trocando em miúdos, estamos falando das famosas e temidas cólicas que muitas mulheres costumam enfrentar a cada novo ciclo menstrual.
Vale lembrar que a dismenorreia é dividida em dois tipos: primária e secundária. Portanto, isso significa que o problema pode apresentar diferentes nuances e variações em seus efeitos, de pessoa para pessoa. Confira mais detalhes, a seguir:
Tipos de dismenorreia e tratamento
A dismenorreia primária, mais comum entre as adolescentes e adultos jovens, não possui associação com nenhuma causa orgânica. O problema começa a ter maior frequência após dois anos da primeira menstruação e pode aliviar após a gestação, o que indica aumento do tônus da musculatura uterina durante o processo.
Já a dismenorreia secundária acomete mulheres a partir da segunda ou terceira década de vida e normalmente associa-se a alguma outra doença de base, como a endometriose.
Dentre os tratamentos médicos mais comuns está o medicamentoso, com o uso de anti-inflamatórios, analgésicos e anticoncepcionais orais. No entanto, o tratamento pode se valer de outras opções, como, por exemplo, a realização de atividade física regular, uma vez que este hábito é capaz de liberar substâncias que combatem o quadro inflamatório e reduzem a sensibilidade à dor.
E não poderíamos deixar de mencionar, é claro, que a Fisioterapia Pélvica contribui diretamente para o tratamento. Através de massagens, reorganização do tecido miofascial e correções posturais, é possível melhorar a mobilidade dos órgãos e aumentar o fluxo sanguíneo da região. Assim, ao reduzir a tensão muscular, diminuímos também o dolorimento durante o ciclo menstrual.
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Referências
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Carroquino-Garcia, P., Jiménez-Rejano, J. J., Medrano-Sanchez, E., de la Casa-Almeida, M., Diaz-Mohedo, E., & Suarez-Serrano, C. (2019). Therapeutic Exercise in the Treatment of Primary Dysmenorrhea: A Systematic Review and Meta-Analysis. Physical therapy, 99(10), 1371–1380. https://doi.org/10.1093/ptj/pzz101
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